Por MMendes
Hoje estou tão sozinho,
Preso numa tarde silenciosa,
sinto-me um pequeno passarinho
distante da liberdade preciosa.
Sou só olhos de menino,
Um corpo quase sem alma,
o sonho de um peregrino,
que dorme na noite calma.
Meus amigos vão voando,
chamados seguem o norte,
Voando o vôo da liberdade,
carregados nas asas da morte.
Quando chegares no destino,
Augusto, diga ao nosso Criador,
para lembrar-se deste pequenino,
este solitário pássaro sonhador.
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