PABLITO, o tempo é relativo.
*MMendes
O vovô saiu segunda-feira para trabalhar em Dourados e o netinho ficou em Campo Grande. Pablito ficou tanta saudade que até chorou. Na quinta-feira o vovô avisou a vovó que estava retornando.
- Tá saindo agora! Quantas horas o vovô vai demorar para chegar nesse país? Exclamou Pablito.
A viagem de Dourados a Campo Grande demora umas três horas. Quando o vovô chegou o netinho estava esperando na garagem.
- Vovô, você demorou um século. Eu fiquei com saudade!
Quando estamos com saudade o tempo não passa. Aqueles quatro dias longe do vovô pareciam uma eternidade. Acho que a saudade é uma coisa capaz de parar os ponteiros do relógio. Embora o menino não soubesse muito contar o tempo, sua pontualidade era de espera. “Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida”, reza o escritor britânico Oscar Wilde.
Com pressa o netinho correu para o colo do vovô e abraçou seu pescoço. Ficou algum tempo com a cabeça recostada em seu peito, enquanto vovô o envolvia com seus braços e o enchia de beijos. Ah, quanta saudade! “Cheguei a uns dois minutos e já te amei mais de um milhão de vezes”, pareciam dizer um ao outro. O tempo é de fato relativo. Cada dia é por si só uma vida inteira, dizia Sêneca.
Ficar longe das pessoas que amamos nos deixa com quase nada. Mas, o simples reencontro nos faz sentir repletos de tudo. “Não chore nas despedidas, pois elas constituem formalidades obrigatórias para que se possa viver uma das mais singulares emoções da vida: O reencontro”, disse o piloto Richard Bach. E como é bom te reencontrar meu netinho. Obrigado por sempre me esperar, porque um dia qualquer, desses tantos que já se foram, eu vou voltar. Desse dia em diante, por todos os minutos de minha vida te reencontrarei.
*P.S. Esse dia enfim chegou, para que saibas, meu netinho, que sempre direi a verdade e o que prometo eu cumprirei!
- Tá saindo agora! Quantas horas o vovô vai demorar para chegar nesse país? Exclamou Pablito.
A viagem de Dourados a Campo Grande demora umas três horas. Quando o vovô chegou o netinho estava esperando na garagem.
- Vovô, você demorou um século. Eu fiquei com saudade!
Quando estamos com saudade o tempo não passa. Aqueles quatro dias longe do vovô pareciam uma eternidade. Acho que a saudade é uma coisa capaz de parar os ponteiros do relógio. Embora o menino não soubesse muito contar o tempo, sua pontualidade era de espera. “Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida”, reza o escritor britânico Oscar Wilde.
Com pressa o netinho correu para o colo do vovô e abraçou seu pescoço. Ficou algum tempo com a cabeça recostada em seu peito, enquanto vovô o envolvia com seus braços e o enchia de beijos. Ah, quanta saudade! “Cheguei a uns dois minutos e já te amei mais de um milhão de vezes”, pareciam dizer um ao outro. O tempo é de fato relativo. Cada dia é por si só uma vida inteira, dizia Sêneca.
Ficar longe das pessoas que amamos nos deixa com quase nada. Mas, o simples reencontro nos faz sentir repletos de tudo. “Não chore nas despedidas, pois elas constituem formalidades obrigatórias para que se possa viver uma das mais singulares emoções da vida: O reencontro”, disse o piloto Richard Bach. E como é bom te reencontrar meu netinho. Obrigado por sempre me esperar, porque um dia qualquer, desses tantos que já se foram, eu vou voltar. Desse dia em diante, por todos os minutos de minha vida te reencontrarei.
*P.S. Esse dia enfim chegou, para que saibas, meu netinho, que sempre direi a verdade e o que prometo eu cumprirei!
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