sexta-feira, 25 de março de 2016

Pablito, o suor da benção

PABLITO, O SUOR DA BENÇÃO
*MMendes

Na missa o padre convocou a assembléia de fieis para o lado de fora do templo, para o início da procissão do Domingo de Ramos. Pablito estava no colo do vovô à sombra do telhado da varanda. O sol estava escaldante e o suor escorria do rosto de muitas pessoas, principalmente do padre.

Em determinado momento o padre tomou o aspersório nas mãos e começou a aspergir água sobre as pessoas. Várias gotas caíram no rosto do Pablito. O menino não entendeu porque o padre Aldir molhou as pessoas. Fitou o vovô com olhos de interrogatório.

Nesse momento, uma mulher que estava ao lado percebeu o espanto da criança e disse:

- Agora você está abençoado! 

Então Pablito virou para o vovô, enxugando o rosto com as mãozinhas disse: 

- Vô, agora eu tô bem suado!

Ah, meu netinho. Teu coração de criança te revelou grande sabedoria que só os puros de coração podem alcançar. 

Teu pequeno coração se abriu para receber de graça que existe uma forte relação entre a benção e o suor. Quando crescer e disser “com meu próprio suor eu me formei na faculdade”, ou ainda, “eu conquistei isso às custas do meu próprio suor”, não se esqueça que atrás do teu esforço e do teu suor, muitas bênçãos te foram enviadas por Deus, entregues pelos anjos que Deus colocou ao teu lado. Então proclame sempre assim: “eu conquistei tudo isso com meu esforço e com meu próprio suor, graças às bênçãos de Deus e aos anjos que me conduziram”.

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