PAZ INTERIOR
Por Guilherme Benvenuto Mendes
Noite fria. Observo o movimento dos barcos e as luzes no porto distante. O vento carrega algumas folhas na calçada deserta. Sentado no banco da praça, penso em estrelas. O tempo era agradável, céu limpo, cheio de estrelas, a lua cheia.
De repente fui tomado por um espírito de aventura. Enquanto observava as estrelas, escutei um barulho no meio do bosque. Rumei em sua direção por um caminho escuro.
No meio do caminho me deparei com uma árvore de beleza descomunal, alta, repleta de frutos e emitindo uma grande iluminação. Havia algumas pessoas ao seu redor trajando roupas esquisitas e aparentando estarem em grande paz consigo mesmas. Parecia uma espécie de dança ou ritual, a festa devia estar no seu ápice.
Repentinamente, começa a chover, interrompendo a cerimônia. Todos se agrupam ao redor da árvore e passam a emitir uma luz semelhante à dela. Nesse momento, as pessoas se transformam na imagem de uma pomba branca, que levanta vôo e viaja rumo ao oceano, deixando um rastro de brilho, enquanto subia lentamente até o céu, até que eu a perdi de vista. Eu me sentei próximo da árvore e entrei em sono profundo. Quando acordei, já era manhã; não havia mais pessoas e nem árvore. Mas eu senti uma paz muito grande. Contente, fui de volta para casa.
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