sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dinheiro não traz felicidade

DINHEIRO NÃO TRAZ A FELICIDADE

Por Guilherme Benvenuto Mendes

Valdemar vagava desacompanhado por pacata cidade Rancharia do Sul. Ele vira a esquina e se depara com uma lojinha com uma placa muito chamativa: “Vende-se bilhetes lotéricos premiados”. Valdemar encontra-se com Toninho do Burro, o dono da loja e lhe pede uma explicação.

- Nesse domingo passado fui à missa, onde rezei muito para melhorar de vida e, quem sabe, ganhar muito dinheiro. Nesse dia resolvi ficar um pouco mais até após o término da missa e a retirada do padre. Terminando minhas orações fui até a caixa de madeira do dízimo fazer minha oferenda. Na caixa havia um buraco, onde vi o bilhete premiado, ao qual interpretei como um presente divino. Afinal quem seria o louco de doar um bilhete?

Valdemar solta um grito de exclamação e pergunta:

- Quanto custa o bilhete?

- O premio é de um milhão, mas antes de ir à missa, me envolvi em uma briga de galo e apostei mais do que deveria. Se eu não pagar até amanhã, corro risco de morte. Por isso, vendo o bilhete por apenas 500 reais.
Valdemar, compreendendo a situação, decide comprar o bilhete. Toninho agradece e diz estar sendo vigiado o dia todo por causa da briga de galo. Que agora poderá descansar tranqüilo.

Valdemar vai à cidade mais próxima. Ao chegar lá, mostrou o bilhete ao dono da lotérica que chamou a polícia. Valdemar foi preso, sob acusação de ser o famoso falsificador de bilhetes premiados.

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