PABLITO, o que cabe no meu mundo
*Por Marco Mendes
Pablito dirigiu uma pergunta a todos os que estavam na varanda da casa do vovô:
- O que não cabe no seu mundo?
- O que não cabe no meu mundo é preguiça! Respondeu ele ao seu próprio questionamento.
- E o que cabe no seu mundo? Perguntou-lhe a vovó.
Então o menino respondeu:
- O que cabe no meu mundo é o amor.
A técnica da pergunta exige que a pergunta seja feita antes de designar-se alguém para a resposta, assim como fez Pablito, para não liberar os outros da necessidade de ouvir a pergunta.
Saber perguntar é uma das habilidades mais importantes, pois as perguntas são as portas estreitas que nos levam a horizontes abertos de novas verdades. Pablito utiliza técnicas de um mestre!
O psicanalista Carl Jung afirmara que “todos nós nascemos originais e morremos cópias”, porque muitos perdem a sua identidade no decorrer de sua jornada. A pergunta de Pablito era profunda, pois queria saber que coisas deixaríamos entram pela porta do nosso mundo e fazer morada em nosso coração. Aos cinco anos de idade o netinho parece saber que determinadas coisas que permitimos entrar em nosso ser têm o poder de destruir-nos, e só estaremos protegidos se o amor fizer morada em nosso coração.
Pablito já aprendeu que onde o amor entra, não sobre espaço para a maldade. Onde reina o amor, só há espaço para a felicidade.
Obrigado Mestre Pablito, por lecionar o amor em cada canto desta casa.
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