APARÊNCIAS
Vivemos as aparências
de formas tão belas
mas, de alma vazia
vaidades eternas.
Erotismo viril
de um amor vil
que não se completa
nunca se satisfaz.
Caras jovens
plastificadas
sem expressão
mumificadas.
Organismos esculpidos
conduzidos
por espiritos estúpidos
indolentes
doentes
sem valor.
Cidades
de letreiros elegantes
de becos cinzentos
correria inebriante
homens viciados em dor.
Eu não quero
viver nesse mundo.
Eu quero
morrer de amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário