quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Aparências

APARÊNCIAS

Vivemos as aparências 
de formas tão belas
mas, de alma vazia
vaidades eternas.

Erotismo viril 
de um amor vil
que não se completa
nunca se satisfaz.

Caras jovens 
plastificadas 
sem expressão 
mumificadas.

Organismos esculpidos 
conduzidos 
por espiritos estúpidos 
indolentes 
doentes
sem valor.

Cidades 
de letreiros elegantes
de becos cinzentos
correria inebriante
homens viciados em dor.

Eu não quero 
viver nesse mundo. 
Eu quero 
morrer de amor. 

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