quarta-feira, 24 de março de 2010

A morte da poesia

A MORTE DA POESIA

MMendes

Quanta tristeza senti,
quando a pressa se apressou.
Poeta, vamos depressa,
que o seu dia chegou.

A poesia pulou do barco,
tentando matar-se afogada.
- Segure-a pelas estrofes,
nas rimas desesperadas!

- Não deixem a poesia afogar-se,
gritava o tempo em vão.
Foi-se tragada bem fundo
no mar da desilusão.

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